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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Quando fui chuva ..

Me deixei cair nos teus braços,pra sentir esse teu afago extravagante,quis molhar teus lábios,mas abaixou a cabeça e sorriu,tu não quis deixar a lama te cobrir os pés.
Sumi por um tanto,permitir o sol repousar e voltei pra ti,pra ti molhar,molhei tua roupa,teu corpo e teus planos,te aquieta benzinho,amanhã ele volta,o sol volta,pra ti e pra mim.
Te apareço num piscar,assim mesmo na surdina,de miúdo em miúdo sou teu castigo mais puro e frio,sou chuva fina meu bem ..
Minhas gotas cobriram as pedras,as casas e as ruas,tantos me ceifariam se tão grande eu fosse,escolhi ser fraca,frágil e fria,se protegem,e ainda assim respingo gelo a quem me deste janelas entreabertas ..
Reguei tuas flores e todo teu jardim,fiz do teu inverno quase sim uma primavera,só quis teu amor ...

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