
Parte de um todo que desagua sobre minha face desfalecida,que de tanto implorar refúgio se dá por vencida em meio a chuva decorrente,que a pouco se atira no rio,levando gotículas de um liquido salobro que brotava desses olhos claros,e escorregava sobre minha pele facial até cair ao chão e desaparecer perante a chuva fina.
Uma voz dentro de mim gritava cada vez mais alto e pedia socorro,era meu ego,que sofria muito mais que eu,muito mais que minhas expressões mentirosas.
Para marcar minha existencia restaram das quatro,duas estações,quase sempre inverno,tudo muito frio,nublado,e as vezes,quase nunca um verão,que lá longe esconde o colorido de uma hipotética vida.
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