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sábado, 28 de abril de 2012



Nenhuma palavra, canção ,poema,acorde,irá nos dizer ao certo como é transcendental o que estamos vivendo,é tudo sem explicação,nem precisa.
Não preciso de fotografias pra lembrar cada traço teu, elas te limitam,e nunca irão transparecer tudo que te explica,prefiro tua presença viva, teu cheiro bom que gruda em mim,teu abraço apertado que me trás liberdade pra querer só está ali,teu beijo...preciso desse inteiro que te forma,te sustenta,te faz.
Queria eu poder anunciar ao mundo,a ti,o quanto é bonito,claro e aprazível o que sinto quando estou ao teu lado,ou na companhia de tanta saudade,mas tentar explicar seria restringir,abreviar,estreitar tanto sentimento,ou tanta paz me invade.
Gosto de esquecer que estou a te olhar,só pra te parecer estranho,de te beijar a alma quando se parece está além das leis desse universo ,quero nossas vidas livres e direcionadas uma para outra.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

E esses teus olhos ...

Me levam,me atiram,me tiram a paz.
Engraçado,todas as vezes que te encontro,sempre acabo te perdendo,e por incrível que pareça,te reencontro sempre nos lugares mais improvaveis,me desespero,de encanto,de paixão,nem sei,esse desespero é mudo,calmo e temporário.
Sempre estive exposta a furacões, e por esse motivo não quero que sejas mais um deles,se quiser pode ser tempestade,eu,posso ser a calmaria.

Nas passagens de estações...

Ficaram presos a mim folhas secas,um gelo impregnado,flores mortas e o som do trovão que lembro sempre.
Parte de um todo que desagua sobre minha face desfalecida,que de tanto implorar refúgio se dá por vencida em meio a chuva decorrente,que a pouco se atira no rio,levando gotículas de um liquido salobro que brotava desses olhos claros,e escorregava sobre minha pele facial até cair ao chão e desaparecer perante a chuva fina.
Uma voz dentro de mim gritava cada vez mais alto e pedia socorro,era meu ego,que sofria muito mais que eu,muito mais que minhas expressões mentirosas.
Para marcar minha existencia restaram das quatro,duas estações,quase sempre inverno,tudo muito frio,nublado,e as vezes,quase nunca um verão,que lá longe esconde o colorido de uma hipotética vida.

Era um romance normal ...

Mas as palavras ditas eram tão macias,tão doces,que a vontade era que fossem engolidas, e assim saciar a falta de amor que havia dentro daquele casal, porque era disso, era de palavras que eles se sustentavam,nem mesmo a presença física era tão importante quanto as palavras.
E eles gritavam,ficavam em silêncio,falavam besteiras,declarações, e eu que já os observava atentamente,fiquei na dúvidas se eles realmente se amavam, ou precisavam só de palavras pra aliviar a carência do coração, e ter carinho e cuidado.

sábado, 14 de abril de 2012

Mesmo que eu tente me esconder,fingir,correr,disfarçar...não dá,cansei !

Não entendo esse meu fetiche por abraços,abraços..Me contentando sempre com tão pouco.
É bonito poder dizer que me perco,me deito no teu abraço,derramo ali todos os meus devaneios,me sinto numa vida desconhecida ,e isso me revigora,repõe minhas coragens,me faz querer ser,viver um romantismo que talvez não exista em nós dois.
Tem dias que tanto faz esse amor,há dias que é emergente lembrar que ele ainda está vivo,se torna uma necessidade definitivamente controlável,uma paixão devastadora e crua,uma fugacidade assustadora e tentadora,me remete incertezas,tudo fica muito subtendido ,não te entendo,não me entendo,tu não te entende,não me entende,seria o momento pra nos entendermos ?



domingo, 1 de abril de 2012

Uma canção a mais é muito pouco ...



Por mais que você me faça feliz , e a mais feliz do mundo,seja com flores,seja com palavras,seja com você mesmo,lá no fundo...  a cada presença,eu sentia que tudo estava extremamente correto,era o tempo,o momento,mas a pessoa não era a que era pra ser,não era daquela boca que saia as palavras que eu gostaria de ouvir ...Por mais que tudo estivesse em seu tempo, eu não estava, e todo sentimento que eu neguei a dias atrás, estava perto,era uma vela acesa,e me iluminava cada dia mais,me fazendo crê que o que eu estava fazendo era um vento forte,que ameaça aquela a cada amanhecer.
Aquela vela acesa por si só já era uma dor. Na minha vida, era simplesmente uma luz verde,era uma esperança guardada,na vida de qualquer outro,era uma desventura,era um amargo reluzente e frio.
Eu já cansei dessas canções vazias e mudas  do teu verão,quero promessas novas !