Páginas

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Não quero está no claro...


Esse claro que me revela verdades que não preciso,minha imagem no espelho,e meus olhos vermelhos de raiva,lágrimas.
Talvez seja na escuridão,na ilusão da minha lucidez que eu me sinta melhor.Agora aqui,acorrentada a palavras malditas,que me mantém presa,de onde posso,mas não quero sair,medo do fracasso,vergonha de mim,ausente do que me pertence e é meu.
Não quero levar essa,mas se levo,voltarei quantas vezes for preciso para tentar unir-me ao que me falta.
O culpado não seria o destino,o acaso, o tempo,o medo,o Deus que acredito,mas minha eterna fidelidade ao ser calculista que carrego dentro de mim,que receia um fim proximo,e a celebração dos que se opuseram contra.

2 comentários: