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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O meu amor...



No coração eu não guardo,guardo nos olhos,na imensidão de um olhar.
Te amo até quando meus olham possam ver-te,nem que pendure demais.
Te vejo mesmo quando não estás,e não preciso olhar-te pra notar tua presença,nem meus olhos precisam alcançar-te pra saber que és da minha vida.
O que tenho é pouco,é muito pouco pra ser grande como cada detalhe que mostra tua perfeição.

Quero ter a certeza...


Que tenho teu beijo guardado pra depois,quando o tempo disser sim.
Pra ser aprendiz do teu amor correria o então risco de ao menos de ter guardado pra mim,só pra mim.Fotografias decoradas de silencio não me bastam,quero muito mais que apenas isso,quero a carne,a alma,um pedaço do teu inteiro.
Fora da poesia,fora do sobrenatural,fora da fantasia,quero a realidade mista pra viver do teu amor,já que não me contenho vivendo só do medo de te perder,mesmo sem te ter.
Pensar que te quero tanto pode ser excesso de insanidade,mas esse amar demais vem me deixando tão lúcida a ponto de querer rejeitar a imaginação perfeita,onde finalmente te reencontro...

sábado, 21 de janeiro de 2012

Na ficção dos pensamentos...


Lá fora a chuva cai,as gotas molham-te por inteiro.
Abro a porta,desesperada de saudade,medo do vento,e enfim um abraço úmido,dois beijos molhados,e lá fora o trovão assusta,aqui continua quente,muito quente.
E,era uma vez...Uma noite extremamente perfeita,como nos romances de ficção..
Gastamos várias canções,era uma vida inteira vivida num só momento.Nos acumulamos,guardamos felicidade pra depois,porque o amor não terminava ali,depois daquela noite vieram muitas, e todas amanhacemos em claro,lemos e cantamos Djavan,e mais que isso,lemos as palavras escritas em verso que um escrevia na ausencia do outro,na fúria da saudade...





Eu queria mesmo...



Era me somar a ti, mas tudo estava tão dividido que tive medo de está sendo mais uma apaixonada em tua vida, era deixar flores vivas secas,ou mortas encharcadas, e nesse caso não soube o que fazer,só queria sentir a presença e o amor circulando dentro de mim.
E se nem isso eu poderia ter,o que me restava era pouco,e misturado ao sangue e a água dentro do meu corpo,perdera totalmente o efeito,já que de tão sólido que um dia foi, já se tornara liquido e estava prestes a evaporar.
E então só um novo amor pra me deixar úmida e quente...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


Para ter o teu sorriso deixo faltar-me um dia de sol,o que seria muito,para quem tão pouco conheceu a luz...'
E se eu te olho profundamente,é que em ti algo me agradou demais, se eu te olho tanto e te incomoda,culpa eu não tenho por querer te pertencer.
O olhar mais profundo que eu tiver não te preocupa, porque é teu.
Com olhares eu te sinto, te vejo, te leiio, te beijoo, te devoro....E talvez seja por isso que tu ainda procura meeu olhar....
Todo amor é um apoio para desconstruir caminhos,traçar novas lembranças, e vencer a solidão...

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Num divã...


Essas revoltas que me trouxeram aqui só me asseguram ainda mais o quanto posso sofrer,o quanto preciso de palavras duras e sinceras que me tragam a claridade da realidade.
Pensei que poderia sair por ai sozinha,que precisa só de mim,mas estive errada quase sempre.
Ainda procuro dentro de mim um segundo eu,alguém que tenha muito mais força que eu mesma,que tenha facilidade em ser quam puder ser e mesmo assim sentir-se salva de ventanias sempre.
Me envergonho ser tão egoísta,de querer está com as pessoas não porque as amo verdadeiramente,mas por não querer está só,rodeada de tanto silencio.Mas acabo sempre no singular,me restam os livros,as loucas músicas,ambos me embarcam em viagens alucinatórias,limpando toda a alma,e quando retorno em clima de total paz.me sinto ainda só,porém,não preciso tanto das pessoas pra mim sentir normal.

Pareço está estacionada...


Num lugar que me traz medo,me faz sentir insegura,incapaz de domar a tristeza,saudade.
É como se algo me mantivesse presa,segura,enquanto o resto do mundo seguia adiante.Paralisada por pensamentos e erros,erro de não ter arriscado ser feliz,e agora está aqui diante de tudo,sistematizada a ver,ouvir,sentir e calar-se.
Tudo,exatamente tudo,está jurado a um fim,mas quando deixamos de lado o que poderia ser feito,percebemos que,apesar do fim lá diante,aqui,agora,poderia ser o ideal pra deixar a vida seguir,sem nos sentirmos imoveis,vendo tudo acontecer ao nosso redor,sem poder estender o nosso sim.

Fugir...


Sem ter nada a temer,sem ter você pra lembrar que deixei pra trás.
Poder seguir um vento que me leve pra distante,bem longe do teu caminho,que eu fique no mesmo lugar,somente longe dessa tempestade.
Quero poder olhar as coisas ao meu redor e não te encontrar nelas,quero me ver e deixar que os outros me vejam o mais distante que puder de qualquer sentimento que possa um dia ter existido...
Já me fiz promessas,e acreditei ter cumprido,dessa vez não será diferente.
O que tinha que ser feito,foi feito.Amei,errei,chorei,arrisquei,sei que nada vai mudar isso,nem quero que mude,apenas deixo esquecido num passado monótono.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Seria frieza quem sabe...


Seu modo de ser,ou talvez uma forma de bastar o sofrimento,ela estava realmente disposta a não mais enfrentar suas perdas com nostalgia.Para cada pedaço que havia perdido do seu coração,encontrava sentimentos bons que a fortalecia,e a transformava num ser calculista,que a partir de então refletia,conhecia,comparava e julgava sua boa percepção.
Medindo cada minusculo amor que doava em busca de recuperar vestigios deixados pela dor,que apesar de instavel,desconfigurou cerebro e coração.Ela agora havia deixado toda sua emoção vazar juntamente com todas aquelas lágrimas caídas no chão,restava apenas sua fiel insensatez,e um amor insepulto,insolente e insólito.

Quando for embora...


Não me avise,assim evitará o mal que me consome quando longe de você,evitará também a despedida,que seria mais um momento a ser lembradocomo consolo.
Onde quer que você vá quero que ainda lembre de tudo que passou e não volta mais...
Um pássaro perdido,é assim que me sentirei,longe de tudo que me convém.
E se um dia quem sabe,você voltar,me mande cartas,flores,chocolate,ou um recado simples,e eu saberei entender o motivo da tua volta,e esconderei mais que tudo o medo que tive de viver só de lembranças.

O tudo que um dia existiu...


Esse tudo vazou por entre meus dedos,como se fosse tão minimo a ponto de encaixar na palma da minha mão,e tão insólido,até chegar o momento de derreter,como um gelo posto numa superficie quente.
E se minha voz nada diz,talvez seja porque no silencio da minha boca eu consiga gritar cada vez mais alto e fazer cair lagrimas desses olhos cansados,sem que ninguem veja.
Enquanto a esse nada depositado em mim,pretendo livrar-me quando puder,não há nada pior que passar o dia sabendo que irá permancer igual a ontem,igual a um minuto atras,na certeza da invasão do nada.

Não quero está no claro...


Esse claro que me revela verdades que não preciso,minha imagem no espelho,e meus olhos vermelhos de raiva,lágrimas.
Talvez seja na escuridão,na ilusão da minha lucidez que eu me sinta melhor.Agora aqui,acorrentada a palavras malditas,que me mantém presa,de onde posso,mas não quero sair,medo do fracasso,vergonha de mim,ausente do que me pertence e é meu.
Não quero levar essa,mas se levo,voltarei quantas vezes for preciso para tentar unir-me ao que me falta.
O culpado não seria o destino,o acaso, o tempo,o medo,o Deus que acredito,mas minha eterna fidelidade ao ser calculista que carrego dentro de mim,que receia um fim proximo,e a celebração dos que se opuseram contra.

Esse amor não me convence...


Quero conhecer outras palavras,outras histórias.
Quero sair da minha rua,do meu bairro,da cidade,e me despedir não de você,mas desse amor maluco.
Até andei negando algumas verdades...Quero te deixar enciumado,desamparado,mas parece que alguém te completa,te aprimora demais, e meu amor é em vão.
A certeza que tenho que andas pensando em mim,me enlouquece,me incomoda,não preenche nada,a não ser meu juizo.Minha cabeça dói,minha boca cala,meu ciúme aumenta,a mente viaja,mas é isso,eu te amo.

Seria amor...


Pra meu amor ser breve fui fria e sensata,então deixei de sofrer por amor e me vejo idealizando coisas,um amor que supostamente caberia dentro de mim.
E se cabe a mim esperar,nem tento,isso consome minha bondade,deixa de ser impaciencia e se torna uma cratera,fragmentos meus esquecidos em tuas palavras.
Tanto querer me assusta,me desvia do teu desleixo,me faz querer viver um sentimento que ainda não sinto,e o que eu sinto é quase nada,quase nada diante do que quero sentir.
Já nem sei se não quero esperar,ou se na verdade não consigo.Ando distraída,ausente do meu corpo,só me vejo nas palavras,e apenas nas escritas,as ditas roubam meu silencio e não traduz meu sentimento,que é um só,e cabe no tamanho enorme que descobri dentro de mim.

Como não poderia ser...


Distante de qualquer palavra e qualquer presença,me afogando em tantas emoções,precisava voltar pra casa e me sentir mais viva,mais ausente das tuas lembranças,concretizada no agora de nós dois.
Por mais que o mar fosse meu refúgio,o contentamento de minhas lágrimas,ele me afasta de ti,não por ser mau,mas por ser o destino longiquo da minha razão.
E quando me sinto em casa,encontro a saudade do que ficou,do que chegou e do que está prestes à partir,e vou tentando me dissolver do que pouco me cabe,e que muito desconheço,pela primeira vez fugindo do amor pra me manter na inconstancia.